Técnicos de Futebol no Brasil

Todos sabem que o papel do treinado de futebol é importante. É claro que, quem decide são os jogadores, mas um bom comandante é fundamental. Este profissional precisa ser, além de um profundo conhecedor do mundo do futebol, um psicólogo, administrador, diplomata, político, enfim tem que "se virar nos trinta".

Um time de futebol vai muito além dos 11 jogadores que vão a campo. Um elenco chega a ter 30 atletas e todos com personalidades diferentes. Uns mais vaidosos, outros mais fechados, de grupo. E o treinador precisa administrar tudo isso e ficar atento para não ferir egos e conseguir manter o equilíbrio dentro da equipe, sendo amigo e parceiro dos jogadores.

Existe também aqueles treinadores que querem aparecer mais do que os seus comandados, e isso, nunca acaba bem, principalmente quando nessa equipe possui um "craque diferenciado" que quer receber os holofotes da fama.

De certa forma, não compartilho com a idéia de que no Brasil , a profissão de técnico de futebol é dura, vejam bem, se o time que ele comanda não vai bem, o mesmo é demitido, mas, eles não passam nem uma semana desempregado e logo já estão no mercado de trabalho. Inclusive, quando alguns estão desempregados e tomam conhecimento que algum treinador está "balançando" eles já ligam pros clubes e já se coloca à disposição, pura "falta de ética".

Outros dizem que, quando um treinador passa mais de dois anos em uma mesma equipe, já surge a idéia de que o desgaste natural influencia nos resultados da equipe, também não concordo, já pensou então o que se passa com o Manchester United da Inglaterra, onde o seu treinador Alex Ferguson já está no cargo há mais de 20 anos? O que fica evidenciado no Manchester é que não há o desgaste natural entre treinador e jogadores. Alguns podem dizer, mas é a cultura do país e dos atletas que faz com que as coisas na Inglaterra ou na Europa sejam totalmente diferentes das nossas. Eu prefiro dizer que, aqui no Brasil os técnicos de futebol foram mal acostumados no tocante aos seus salários altos e alguns não possuem o discernimento necessário para controlar seus super egos em prol de uma equipe, onde ele, é a figura principal e o restante são coadjuvantes. Inclusive na maioria das vezes, deixam os clubes no prejuízo financeiro enorme, devido as indicações erradas de jogadores.

Está na hora dos clubes começarem a boicotar essas qualidades de técnicos, só assim, os clubes poderão de certa forma melhorar suas finanças, e eles pelo menos colocarem a mão na consciência e rever seus conceitos.