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terça-feira, 24 de julho de 2012

Falsa felicidade

Aparência se sobrepõe à realidade frequentemente. Quem não é feliz tem de dar um jeito de ao menos parecer ser. Com o atual exibicionismo geral, todo mundo sente, vez ou outra, que "vida boa é a dos outros". Então, vale a falsa felicidade. Por uma questão da cultura atual, em que o ter é o que importa e as aparências é que abrem portas, a deterioração dos valores acaba impedindo a possibilidade de viver a realidade, mascarando-a. Fica evidenciado que a cultura das aparências é uma diversão semelhante a uma festa à fantasia em que, por uma noite, é possível fingir ser outra pessoa para os outros e muitas vezes para si mesmo.
Com o crescimento exponencial das redes sociais, muitas pessoas criam uma personalidade para exibir nas redes. Com essa demasiada valorização do mundo virtual, acaba por tirando a atenção dos contatos reais e do sentido de privacidade, gerando atrito nas relações interpessoais e piorando a qualidade de vida, entre outras consequências.
A escolha entre ser feliz ou infeliz realmente é de cada um. Para isso, as pessoas precisam olhar para dentro de sí e transformar aquilo que está impedindo a sua felicidade. 
Quando as pessoas pararem de olhar para fora encontrarão tudo o que existe de melhor na vida delas. A obsessão em ser feliz pode tirar a atenção das coisas não tão grandiosas, mas que realmente importam e pensem nisso: As coisas pequenas acontecem em nossas vidas em maior quantidade do que as grandes."


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