Total de visualizações de página

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Saúde do RN em estado de coma


Diante de uma grave crise instalada nos serviços de atendimento de urgência e emergência, o governo do Rio Grande do Norte decretou, nesta quarta-feira (4), estado de calamidade na saúde pública. A título de esclarecimento, estado de calamidade pública acontece quando o poder público reconhece uma situação anormal, provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade (relativo a segurança, isenção de perigo, salubridade) ou a vida de seus integrantes. Esse termo é utilizado nas esferas municipal e estadual, podendo ser decretados pelo prefeito ou pelo governador.
Como sempre, em comunicado oficial, o Estado admitiu a grave crise na saúde, com a falta de produtos, mas alega que a situação se arrasta há anos herdada de outras administrações e que realizou investimentos nos últimos meses.
O Estado informou que passa a ter apoio do Ministério da Saúde e anunciou investimentos e ações imediatas para amenizar os problemas de quem precisa de atendimento. Esses investimentos não poderiam ter sido implementados antes do caos tomar conta da saúde? Porque somente agora serão investidos aproximadamente R$ 30 milhões em melhorias? Acho que sei. Será que esse montante realmente será direcionado pra saúde ou pra algum(ns) bolso(s) melhorando totalmente a "saúde" de quem foi ou foram beneficiado(s) com a distribuição de renda?
E quem realmente necessita utilizar da saúde pública será prejudicado, ficando essas pessoas expostas aos candidatos com seus projetos mirabolantes pra melhorar a saúde municipal e estadual.
A 7ª Vara Criminal também ordenou que fossem afastados dos cargos de olho nessas pessoas, afinal, amanhã elas poderão ser candidatas a algum cargo político: a secretária municipal de Saúde, Maria do Perpétuo Socorro Lima; o secretário de Planejamento, Antônio Carlos Soares Luna; o coordenador administrativo e financeiro da Secretaria de Saúde, Francisco de Assis Rocha Viana; e o assessor jurídico da SMS Thobias Bruno Gurgel Tavares. O grupo também foi proibido de ter acesso ou frequentar as dependências dos prédios onde estavam lotados.
Afastar os envolvidos dos seus cargos é o mínimo, quero ver se, as denúncias contra essas pessoas tiverem provas cabais, se essas pessoas serão presas e serem obrigadas a devolver o dinheiro aos cofres públicos. Isso sim eu quero ver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário