Com hospitais superlotados em nossa cidade, as mães dão a luz em cadeiras e a espera por um atendimento de emergência pode chegar a 24 hs - com esse tempo de espera a pessoa morre. Há relatos que devido ao caos instalado na saúde do RN já existe casos de óbito de mães e filhos, devido a superlotação nos hospitais pediátricos e maternidades.
Outro fator condicionante é o fato de pacientes de outras cidades serem encaminhados para os hospitais da capital, piorando ainda mais a situação.
Creio que todas as cidades recebem recursos provenientes dos orçamentos estabelecidos para gerir a saúde pública, o problema é que os gestores não resolve ou não quer resolver a demanda e encaminha para os hospitais da capital, de certa forma, livrando-se do problema.
Agora todos sabem para onde os investimentos são canalizados, mas, como a impunidade impera principalmente no âmbito político, os governantes desviam a verba e fica por isso mesmo e o povo é que se "exploda" com dizia o personagem de Chico Anísio - Deputado Justo Veríssimo.
Aí chega o período eleitoral e esses mesmos gestores, utilizando-se da fragilidade e da necessidade que os usuários do SUS, dos transportes, da segurança, da educação e do saneamento estão, para mais uma vez enganá-los com promessas que jamais serão cumpridas, criando um ciclo vicioso a cada ano eleitoral, afinal, eles sabem como fazer - são políticos profissionais. É só se emocionar em público com situações montadas para comover o eleitorado menos informado ou como sempre fazem, reforçar que vão se importar com as necessidades básicas da população, inclusive, como o próprio nome diz, necessidades básicas é o mínimo que eles podem oferecer e não oferecem, imaginem os absurdos que eles prometem.
Enquanto isso, estamos sendo cúmplices passivos das construções mirabolantes e super faturadas dos estádios para a copa - não sou contra o evento, a presidente pensando em adquirir um novo avião presidencial, "cachoeiras" de dinheiro e corrupção jorrados pelo ladrão, enfim,
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