O preconceito ainda é grande, é verdade, mas sente-se também uma aceitação muito maior. Afinal, faz tempo que lutamos por igualdade de direitos, liberdade sexual e de expressão e mais tolerância para todos.
Revelar-se, assumir-se homossexual é um momento delicado e de libertação, quase sempre envolto em conflitos, medos, incertezas e preconceitos, tanto para quem assume quanto para a família. Além de uma certa frustração por parte de alguns pais, abastecidas na tradição, há também a preocupação de proteger os filhos(as) dos intolerantes e da violência que se vê hoje nas ruas e estampadas nos noticiários.
Na realidade, alguns comportamentos de homens e mulheres precisarão ser mudados, para não dizer, que eles(as) precisam ter um cuidado especial no momento em que for paquerar, dar umas piscadas, dar umas cantadas em bares, festas, shows, pois no lado do seu ou sua pretendente pode estar a namorada ou o namorado de olho em você.
Não vou entrar no campo da psicologia, pois, não tenho formação para dirimir qualquer assunto sobre o tema homossexualidade, porém, lendo alguns trabalhos realizados por psicólogos, tenho notado que, a abordagem sobre a homossexualidade e é aí que eu concordo, que a homossexualidade é uma escolha e não uma doença, perversão.
É claro que a consolidação sexual pode ser ocasional, situacional e por influência, mas, o ato de assumir dificilmente é motivado apenas por influências. Em contra partida, o que vemos hoje na tv, são personagens gays que de certa forma, na minha opinião, ajudam aos mal-resolvidos assumirem seus lados gays.
No caso das tv's elas poderiam em algum momento nas suas produções, oferecer ao telespectador, uma outra visão sobre a realidade vivida no cotidiano dos homossexuais, e aí sim, ela estava sendo imparcial, mostrando os dois lados da moeda, e não só o glamour vivenciado pelos homossexuais em suas novelas.
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