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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mudança e Mudanças

Todos nós queremos motivos que nos tragam felicidade, e lutamos para escapar das coisas que nos cause algum tipo de problema. Temos projetos para nossa vida, compromissos com as nossas famílias, contas a pagar, sonhos a realizar. Tudo isso está dentro do mundo e este mundo vive atualmente um processo de grandes mudanças, rápidas, exigentes e que nos afetam de alguma forma.

Todos sabem e querem que qualquer que seja a(s) mudança(s) que aconteçam em nossa vidas, que aconteçam para nos proporcionar felicidade e melhorias, então, que essas mudanças sejam sempre bem vindas.

Diante disso, hoje, me vejo perante a uma das maiores mudanças que irão ocorrer na minha vida e quer queiram ou não, também afetará todos os meus familiares e amigos. Pode ser que para a grande maioria, não seja lá grande coisa, mas, diante de toda a minha história vivida em Parnamirim, uma enorme diferença está prestes há acontecer.

Depois de 45 anos, estarei me mudando pra Natal, motivado principalmente pela necessidade latente de proporcionar qualidade de vida a minha família – Rejane, Larisse e Maria Clara.

Não somos apenas aqueles que sofrem com as mudanças, somos co-responsáveis pelas mudanças cujas consequências caem também sobre nós e posso afirmar que, chegamos a um ponto de saturação com os deslocamentos diários e cada vez mais frequentes e estressantes de Parnamirim – Natal – Natal – Parnamirim.

Que essa(s) mudança(s), não só de cidade, de qualidade de vida, de círculos de amizades e outras mudanças que venham a acontecer, serão encaradas como mais um degrau para obtermos revelações ainda maiores e mais maravilhosas que estão nos aguardando em nossa nova morada.

Lembremos que um dia, tudo que nós é querido será deixado pra trás. E nesse momento, o que teremos em nosso favor será o que tivermos construído durante nossas vidas. De uma coisa eu garanto, as minhas raízes não ficarão guardadas lá nos confins do cérebro, e espero compartilhar com minha família e amigos momentos aprazíveis, seja em Natal ou Parnamirim, mesmo sabendo que, os deslocamentos deverão ficar menos frequentes.

Que venha a nova casa, as novas e sempre bem vindas amizades, um novo estilo de vida, venham, venham que estaremos prontos pra viver o novo e principalmente “SER FELIZ”.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Até Quando? Parte II

Continuando a abordar o post Até Quando?, que comentei sobre o último massacre ocorrido numa escola dos Estados Unidos, aproveito para ressaltar mais alguns pontos que considero pertinentes.

Apesar do número bem inferior de armas de fogo em circulação na população do que nos Estados Unidos, o Brasil registrou, em 2010, 36 mil vítimas fatais de tiros.

Nos Estados Unidos, o acesso a armas de fogo é bem mais fácil, pois, é possível comprar armas em vários Estados sem a necessidade de registro ou autorização de autoridades e o direito à posse é determinado pela própria Constituição.

No Brasil, a posse de armas de fogo é permitida, após registro e análise de antecedentes, mas o porte de armas de fogo é proibido, salvo em casos excepcionais.

O ponto mais relevante e questionável entre os dois países é a Justiça. Nos Estados Unidos a probabilidade de levar um homicida para a prisão é muito maior que no Brasil, na qual, a impunidade abre caminho para a violência no país.

A natureza dos crimes também é diferente. No Brasil, a violência interpessoal, que engloba briga de bar, de vizinho, marido e mulher, responde por mais da metade das mortes.

Um fator importante a ser observado é que a legislação contra armas no Brasil é muito mais dura que nos EUA, onde é fácil o acesso a armamentos, mas, o fato de haver uma legislação avançada na área não significa que o pensamento dos cidadãos avançou nesta área.

Com tudo isso, o Brasil está em uma fase de evolução nesse sentido, porém, o grande problema é a quantidade de armas contrabandeadas que circulam dentro do país, muitas vezes “ajudados” por alguns membros da corporação.

Início da temporada 2013

Daqui a exatamente um mês – 19/01/13 começa oficialmente a temporada 2013 para o ABC, com a disputa da Copa do Nordeste, onde enfrentará a equipe do Ceará, no Estádio Presidente Vargas.

Num ano que a equipe alvinegra terá um calendário cheio, onde disputará a Copa do Nordeste, Campeonato Potiguar, Copa do Brasil e a Série B, é preciso que, daqui por diante a diretoria qualifique melhor seu elenco, afinal, os erros cometidos com contratações nos últimos dois anos não podem mais acontecer, e até pode, porém, que seja em número pequeno.

Buscando profissionalizar o clube, é que a diretoria executiva contratou Gustavo Mendes para exercer a função de Superintende Executivo de Futebol, com isso, busca-se a excelência administrativa em todas as áreas dentro do clube, esperando que, essas melhorias reflitam dentro de campo. Quando da sua posse, o diretor executivo disse que não haveria pressa nas contratações, para que não ocorresse tantos erros e na minha opinião a frase “não ter pressa” pode esconder vários outros significados, como por exemplo: “não ter dinheiro”, “não ter jogadores de qualidade disponíveis no mercado”.

Com tudo isso, ainda estou cético quanto ao nível das contratações, pois, como todos sabem, o ABC não está navegando em águas tranquilas quando o assunto é dinheiro, muito pelo contrário.

Não gosto quando o presidente do ABC transfere responsabilidades para a torcida, dizendo que ela, será a principal fonte de renda do time e que as contratações serão equivalentes as apostas da Timemania e a presença do torcedor no estádio. Dessa forma fica evidente que, qualquer resultado negativo que o clube venha a ter, o principal responsável será a sua torcida, e se o clube tiver êxitos nas competições ele vai dizer que, mesmo com a torcida não chegando junto, a diretoria se esforçou para isso.

Um clube tem que ser ávido por títulos e não se contentar em apenas participar de campeonatos, então que em 2013, o ABC tenha ambição, no bom sentido, almeje vôos mais altos, e que nós torcedores não passemos sufoco, e ao final de 2013, tenhamos muito o que comemorar, mesmo que, não consiga o tão sonhado acesso pra Série A, consiga ao menos ter uma boa participação nas competições.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Até Quando?

Com relação ao último – infelizmente haverá outros, massacre ocorrido em mais uma escola dos Estados Unidos, mais uma vez levanta-se a bandeira da regulamentação das armas naquele país, pois bem, agora qual o instrumento que vai “regulamentar e controlar” mentes doentias, psicóticas que atiram a esmo, motivados muitas vezes por problemas familiares?

O problema não é somente controlar o comércio de armas, e sim, quem está comprando essas armas, onde, deveria ser utilizado um rigoroso acompanhamento e controle do comportamento dessas pessoas, seja no âmbito familiar e social.

A família deveria ser, pelo menos na prática, o principal controlador disso tudo, afinal, agindo de forma negligente com os integrantes, achando que tá tudo normal, e não “querendo” ver ou ouvir ações, reações e palavras que no mínimo seriam dignas de uma maior atenção, se deixam enganar e quando menos se espera, esses filhos, ou filhas, ou maridos sejam que for, são responsáveis pelas maiores atrocidades e depois ficam com aquele chavão: “Como é que fulano fez uma coisa dessa, era tão calmo, vivia dentro do quarto, só estudando?”

Esses atiradores que em nome do seu povo, da sua política, da sua fé e da sobrevivência, deixa a razão de lado e deixa triunfar a ideologia, o fanatismo religioso, o mercado e a ganância.

Concordo e não teria como concordar com as palavras do Pe. Zezinho, quando ele disse que: Alguns líderes políticos que se afirmam religiosos, em nome de sua fé, de sua visão sociopolítica ou socioeconômica matam ou mandam matar e depois vão orar e dormir em paz com o Deus em quem acreditam, sabendo que mataram duas, três, vinte ou cem mil pessoas. E dizem que não havia como não matar. Falam com Deus ou com o seu povo como se tivessem feito um grande bem ao tirar desta vida quem prejudicava sua fé, seu governo ou o seu grupo dominante. Acrescento ainda, e com esse pensamento, consegue “entrar” nas mentes fracas daquelas pessoas isentas de razão, motivando-as a cometerem verdadeiros massacres.

Infelizmente iremos presenciar outros massacres, mas, espero que alguém ou algo consiga se antecipar as ideias horrendas dos possíveis matadores e aja de forma tal que o ato não seja praticado, salvando assim, as vidas das pessoas que por muitas vezes e mesmo que tivesse, não tem nada a ver com as desilusões doentias causadas por problemas familiares e que levam esses seres “desumanos” a cometerem atrocidades.

Sei que não é tão fácil assim, mas, também não quero que pessoas acometidas por problemas psicológicos sejam expurgadas da sociedade, o estado e quem sabe o setor privado, disponibilizassem profissionais e estruturas para recebê-las de forma condizente, num ambiente saudável que propicie qualidade de vida, com atividades que estimulassem o psicológico positivamente. Mesmo que, a cura não seja possível, que elas fiquem nesses lugares com acompanhamento profissional e que a família seja parte fundamental, não deixando essas pessoas solitárias, aumentando ainda mais o problema.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Venezuela de Hugo Chávez

Como todo caudilho que se preze, com seus discursos megalomaníacos, propagando a pseudo igualdade e liberdade da população, mas, em contra-partida expurga os que são contrários as suas ideias e com o poder totalmente nas mãos consegue dessa forma, “aglutinar” toda uma população ao seu lado. A prova é tanta que ele conseguiu formar milícias populares, integradas por homens e mulheres, reunindo quase meio milhão de pessoas, todas subordinadas ao seu poder.

Com essa forma de governar, sendo característica dos países da América Latina, o não menos caudilho Hugo Chávez, presidente da Venezuela, planeja e pretende governar o país, tendo como base, as ideias da Revolução Bolivariana.

A concepção da Revolução Bolivariana é estruturada a partir de três elementos. A primeira inspiração da ideologia de Chávez é, naturalmente, o bolivariano Douglas Bravo; a segunda está ligada ao neonazista Norberto Ceresole; a terceira está ligada as ideias do cubano Fidel Castro. Dessa forma, Hugo Chávez mistura em sua ideologia bolivariana elementos históricos e políticos diferenciados no tempo, tendo como objetivo unir a democracia participativa com um partido civil-militar de esquerda.

Como podemos notar, os elementos para implantação dessa revolução, são sistemas de governo que historicamente foram os causadores dos maiores horrores sociais vistos pela humanidade e que foram banidos pela democracia.

Porém, através das leituras que fiz, é possível afirmar, sem maiores riscos, que até a chegada de Chávez ao poder, ele o presidente que, enquanto mexia nas próprias estruturas do Estado e do país, levou saúde e educação aos lugares cujos habitantes sequer haviam sonhado com programas desse tipo. Construiu infraestrutura para as populações carentes, promoveu a inclusão social de milhões de venezuelanos. Revelou às camadas populares um país que antes era proibido ou ficava numa distância infinita. Com isso, essas camadas se tornaram uma força a ser inevitavelmente levada em conta, conscientes de seus direitos e aspirações. Conquistaram identidade própria: passaram a existir, até a seleção venezuelana de futebol mostrou evolução.

Fico me perguntando o seguinte:

É fato que Hugo Chávez está fazendo um excelente governo, afinal, o mesmo foi eleito em votação direta pela população venezuelana em outubro/12 para seu terceiro mandato, então, das duas uma: a moral do homem está em alta ou as eleições foram cobertas por uma nuvem de fraudes?

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O que hoje é preto, amanhã poderá ser vermelho. E vice-versa.

Surgiram nos últimos dias diversas especulações que jogadores do ABC – Cascata, Ederson, Jérson e Renatinho Potiguar, poderiam jogar pelo América em 2013.

Aos melindrosos torcedores do ABC e aqui eu não me incluo, não vejo nenhum problema nessas possíveis transferências, afinal, se o ABC não deseja renovar os contratos com os respectivos jogadores, eles tem a total liberdade de procurar outro clube – emprego.

E que não tem nada a ver se, a torcida cometer atos hostis contra os jogadores ou até mesmo familiares, afinal, foi o próprio ABC que não procurou nenhum dos atletas para conversar, demonstrando aparentemente que, esses jogadores não lhe interessam.

Confesso que dos quatro, apenas Renatinho Potiguar já deu o que tinha de dar pelo ABC, agora, se o presidente fosse Fábio Melo, tentaria uma renovação com os outros três, pois, possuem “bola”, cada qual na sua característica.

Então, espero que o ABC consiga renovar com Jérson e Ederson, tenho quase certeza que Cascata não vestirá a camisa alvinegra, caso contrário, os três atletas possam desempenhar suas funções em outro clube, mesmo sendo o América, de uma maneira positiva e que o ABC supra a falta desses jogadores com outros do mesmo nível ou até melhor.

Mas, diante de tudo isso, vou aguardar os próximos capítulos pós eleições e ver como a partir de agora, quais serão os critérios utilizados pela diretoria para contratar novos jogadores e se também, as condições financeiras do clube que tantos propagam que não estão nada boa, vai ser uma condição para que o nível das contratações sejam abaixo do esperado.

Vamos aguardar.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Novo super-herói brasileiro: O Homem Blindado

Olha lá !!!!

É um homem? É um pássaro? Um avião?

Nãoooooooooooooo, é o Homem Blindadooooooooo

Nada o atinge, ele é intransponível, o único super-herói que utiliza como arma para se defender e atacar o: NÃO SEI, NÃO VÍ E NÃO ESCUTEI.

Ele consegue se esquivar de todos os indícios provados e não provados de escândalos envolvendo pessoas diretamente ligadas a ele, pessoas que ocupavam cargos de confiança e até familiares.

A cada dia que passa novos fatos repugnantes surgem à tona, mas, mesmo assim, a blindagem feita pelos seus testas de ferro continua intransponível. Num cenário onde, é preferível algum testa de ferro pequeno ser indiciado, condenado e preso, pois, eles sabem que nossa justiça não é tão viril com os chamados “colarinhos brancos”, então, prevalece a lei do mais forte político-financeiro.

As mesmas leis que prendem os menos influentes, não é a mesma que alivia e fomenta a impunidade dentro do poder, estimulando o surgimento de novos super-heróis, com poderes cada vez mais fortes e intransponíveis.

Diante dos fatos, nem indiciado a depor no tribunal dos humanos, o super-herói é, talvez, seja porque a sua instância seja em outro patamar acima dos mortais.

Como dizem por aí que, todo super-herói é imortal, o herói com poderes do EU NÃO SEI, O NÃO VÍ e o NÃO ESCUTEI prevalecerá diante daqueles que querem sua queda.

Guerra Urbana

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Desde quando a violência gratuita, mortes de inocentes e ataques aos direitos civis são formas de resistência e protesto ao atual sistema prisional descrito por integrantes das facções criminosas?

Tal qual, a forma como a polícia trata os habitantes das favelas – nas favelas não existem somente bandidos - e os presos que lotam as prisões? Um sistema prisional arcaico que não regenera e não consegue devolver nenhum detento ao convívio social, pelo contrário, lá, os caras ficam ociosos e estimulados cada vez mais a revoltar-se e ter sede de vingança.

Os dois lados estão totalmente equivocados, e usam os meios mais cruéis para se digladiarem, onde cada qual tenta estabelecer suas forças no asfalto, a custo de muito sangue derramado e muitas vidas ceifadas, não levando em consideração as outras pessoas que não tem nada a ver com as divergências entre eles – polícia e membros de facção criminosa, através das tão temidas balas perdidas, além de outras formas não menos temidas pela população.

A polícia brasileira é conhecida por ter um alto índice de crimes por ela cometidos quando das suas investidas, seguindo “o primeiro eu atiro e depois eu pergunto.”.

Já as facções criminosas com seus discursos pregando a inocência e se declarando apenas como vitimas, cometem também as mais diversas barbaridades contra aqueles que supostamente não estão ao seu lado ou aqueles que para eles transpareçam desconfiança. Pra eles, tem que ter “o papo reto” caso contrário vai pro micro-ondas.

E o mais alarmante disso tudo é que, as facções estabelecem suas próprias leis, implantando nas localidades toques de recolher, fechamento de pontos comerciais e escolas e a lei do silêncio, extirpando dos cidadãos os direitos civis constituídos na Constituição Brasileira.

Na verdade, já passou da hora dos nossos três poderes – Executivo Legislativo e Judiciário, juntamente com a sociedade civil por em prática as funções administrativas que são: fixar os objetivos, analisar o problema que nesse caso já é conhecido, organizar e alocar recursos, colocar as pessoas certas nos lugares certos, negociar, tomar as decisões de forma rápida e precisa e finalmente, mensurar e controlar as decisões e ações tomadas.

Mas, sinceramente, acho que nunca chegaremos a esse cenário, pois, por trás de toda essa cortina sórdida, existem interesses pessoais escusos, e o pior, tem gente “grande” envolvida e praticamente é impossível acabar com essa quadrilha, devido ao que eu chamo de “interesses privados”, na qual, as leis são feitas por eles e para eles.

Como disse o bom e velho Cap. Nascimento: “O sistema é foda”.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pluripartidarismo. Positivo ou Negativo?

É um assunto muito delicado e que envolve toda a constituição brasileira, na minha opinião esse cenário vai se perpetuar, mas vou expor meu pensamento, sobre o pluripartidarismo em prática em nosso país.

Como sou contra, concordo com os pensadores que criticam o pluripartidarismo, quando defendem que uma multiplicação indiscriminada de partidos pode ensejar, segundo alguns analistas, o surgimento de partidos fracos, sem coesão interna, com pouca ou nenhuma orientação ideológica, carente de projetos, programas ou agendas viáveis/praticáveis de governo. O pluripartidarismo também predispõe o sistema estatal a frágeis governos de coalizão, com gabinetes de composição muito heterogênea, o que pode se refletir em instabilidade política, troca constante de funcionários de auto-escalão, desmantelamento/formação constante de ministérios e secretarias, abandono e alterações de projetos de interesse público urgente e outras calamidades políticas.

Também pode ocorrer, segundo o cientista político, Paulo Bonavides, que no sistema pluripartidário haja, em certas situações, uma influência dos pequenos partidos totalmente desproporcional em relação à modesta força eleitoral de que dispõe, como no caso onde se tornam o “fiel da balança” na competição pelo poder, ou quando se tornam o pivô de disputas pelo voto decisivo em uma matéria crítica em votação no Congresso, por exemplo. Por fim, o sistema pluripartidário é por alguns acusado de tornar ostensivamente nítido e inevitável o conflito de interesse de classes, relegando a um segundo plano a percepção de uma suposta vontade geral, e por vezes criando instituições que reforçam a divisão de opiniões, compartimentando a sociedade em alas hostis entre si .

Reforçando, sou contra o pluripartidarismo por tudo o que foi descrito acima e, como vocês podem ter notado, como esse cenário é realmente o que acontece no Brasil. Porém, na contra-mão desse pensamento, entendo que, nosso país por ter uma enorme diversidade de culturas advindas desde a colonização, o sistema com apenas dois partidos possa não funcionar, pois, as sociedades multiculturais existentes no Brasil, precisam eleger partidos políticos que tenhas ideologias compatíveis com as suas.

ONG’s. Até que ponto?

As ONG’s (Organizações não governamentais) são organizações formadas pela sociedade civil sem fins lucrativos e, que se houver geração de lucros, estes sejam destinados para o fim a que se dedica a organização não podendo este ser repassado aos proprietários ou diretores da organização e que tem como missão suprir a falta dos poderes públicos na resolução de algum problema da sociedade, seja ele econômico, racial, ambiental, e etc., ou ainda a reivindicação de direitos e melhorias e fiscalização do poder público.

Porém, como tudo no Brasil alguém procura tirar proveito do dinheiro público em prol de si mesmos, as parcerias com organizações não governamentais é uma forma encontrada pela administração pública para “implementar políticas sociais” no Brasil com mais agilidade e maior capilaridade. Como essas entidades têm uma penetração incrivelmente confiável dentro da sociedade, essas parcerias, no entanto, muitas vezes mostra-se extremamente frágil e é justamente por essas brechas que ocorre a gatunagem.

O problema é que não existe uma fiscalização sobre a divisão do dinheiro público que essas organizações recebem, além de, a falta de garantias sobre a efetiva aplicação dos recursos. Nada impede que hoje uma prefeitura faça um convênio com uma ONG para tocar a Educação inteira do município. Ou a Saúde inteira. Ou uma obra.

A vulnerabilidade do sistema começa na escolha das entidades que vão receber os recursos. Os critérios políticos muitas vezes prevalecem em detrimento do rigor ou da competência técnica. Uma vez contratada, a ONG tem liberdade para subcontratar e escolher seus fornecedores fazendo apenas uma cotação rudimentar de preços. A enorme pulverização dos recursos dificulta o controle.

Finalizando, as ONG’s realizam um trabalho exemplar, e apoio amplamente a sua missão, porém, quando entra em pauta o dinheiro público, é obrigatório o controle e a fiscalização por parte dos órgãos federais, estaduais e municipais e porque não da sociedade, sobre o dinheiro destinado para essas organizações, assim como, da utilização desse dinheiro. Assim, a missão principal das ONG’s estará sendo cumprida, que é, suprir a falta dos poderes públicos nas resoluções de alguns problemas da sociedade.

Rumo: Londres

É claro que o Brasil é um país dotado de belezas naturais impressionantes, é tanto que, reforço sempre, visitem primeiro o nosso país à países de fora.

Mas, como forma de mostrar que tipo de turista me enquadro, caso tenha a possibilidade de algum dia visitar um país, vou compartilhar com vocês alguns pontos que pra mim seriam obrigatórios numa viagem, nesse caso especificamente a Londres e não aos outros países do Reino Unido. Posso ter passado em branco alguns locais, mas, pesquisei e creio que ao meu gosto, relacionei os melhores.

Agora vou relacionar alguns lugares que eu faria questão de visitar, então vamos lá:

- Estádio de Wembley

Wembley

- Abbey Road: A famosa rua onde os Beatles atravessaram a faixa, imagem esta que está na capa do 12º disco da banda, Abbey Road.

Abbey Road

- Estúdio Abbey Road: localizado na rua do mesmo nome, por esse estúdio passaram grandes bandas como Beatles, Pink Floyd, Duran Duran e Oasis. Bandas brasileiras como Roupa Nova, Skank, Cachorro Grande e Lobão também tiveram seus discos mixados e masterizados nesse estúdio.

Estúdio Abbey Road

- Usina Termelétrica de Battersea: a edificação que aparece na capa do disco Animals do Pink Floyd.

Battersea

- O Royal Albert Hall: emblemático salão de espetáculos, caracterizados por apresentações de grandes astros do rock.

Royal Albert Hall

E obrigatoriamente, esse não poderia faltar: O Pub inglês

Pubs

E se desse tempo visitaria os outros pontos turísticos.

Interesses Públicos e Privados

São âmbitos completamente diferentes, mas, persuadidos pelos poderes a eles concedidos nas brechas das leis, nossos governantes seja no âmbito federal, estadual e municipal, conseguem não sei como, mas, vou utilizar a palavra “confundir” pra não dizer coisa pior, o que é interesse público e privado.

Criou-se ao logo do tempo no Brasil uma cultura e esta se tornou um dos maiores problemas do cenário político em nosso país, onde, tornou-se “normal” uma pessoa receber de outra a proteção - das mais variadas formas - em troca do apoio político, cargos, regalias, entre outras formas de “proteção e auxílio”.

Outra maléfica cultura adotada é a falta de distinção entre os limites do que é privado e os limites do que é público. Os recursos públicos – carros, casas, cargos, dinheiro, etc., sendo usufruídos como se fossem recursos privados, chegando ao ponto de alguns governantes agirem como se o Estado fosse seu patrimônio.

Até que ponto e até quando o desejo de ter dos políticos brasileiros suplanta o desejo do ser?