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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Até Quando? Parte II

Continuando a abordar o post Até Quando?, que comentei sobre o último massacre ocorrido numa escola dos Estados Unidos, aproveito para ressaltar mais alguns pontos que considero pertinentes.

Apesar do número bem inferior de armas de fogo em circulação na população do que nos Estados Unidos, o Brasil registrou, em 2010, 36 mil vítimas fatais de tiros.

Nos Estados Unidos, o acesso a armas de fogo é bem mais fácil, pois, é possível comprar armas em vários Estados sem a necessidade de registro ou autorização de autoridades e o direito à posse é determinado pela própria Constituição.

No Brasil, a posse de armas de fogo é permitida, após registro e análise de antecedentes, mas o porte de armas de fogo é proibido, salvo em casos excepcionais.

O ponto mais relevante e questionável entre os dois países é a Justiça. Nos Estados Unidos a probabilidade de levar um homicida para a prisão é muito maior que no Brasil, na qual, a impunidade abre caminho para a violência no país.

A natureza dos crimes também é diferente. No Brasil, a violência interpessoal, que engloba briga de bar, de vizinho, marido e mulher, responde por mais da metade das mortes.

Um fator importante a ser observado é que a legislação contra armas no Brasil é muito mais dura que nos EUA, onde é fácil o acesso a armamentos, mas, o fato de haver uma legislação avançada na área não significa que o pensamento dos cidadãos avançou nesta área.

Com tudo isso, o Brasil está em uma fase de evolução nesse sentido, porém, o grande problema é a quantidade de armas contrabandeadas que circulam dentro do país, muitas vezes “ajudados” por alguns membros da corporação.

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