Total de visualizações de página

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Até Quando?

Com relação ao último – infelizmente haverá outros, massacre ocorrido em mais uma escola dos Estados Unidos, mais uma vez levanta-se a bandeira da regulamentação das armas naquele país, pois bem, agora qual o instrumento que vai “regulamentar e controlar” mentes doentias, psicóticas que atiram a esmo, motivados muitas vezes por problemas familiares?

O problema não é somente controlar o comércio de armas, e sim, quem está comprando essas armas, onde, deveria ser utilizado um rigoroso acompanhamento e controle do comportamento dessas pessoas, seja no âmbito familiar e social.

A família deveria ser, pelo menos na prática, o principal controlador disso tudo, afinal, agindo de forma negligente com os integrantes, achando que tá tudo normal, e não “querendo” ver ou ouvir ações, reações e palavras que no mínimo seriam dignas de uma maior atenção, se deixam enganar e quando menos se espera, esses filhos, ou filhas, ou maridos sejam que for, são responsáveis pelas maiores atrocidades e depois ficam com aquele chavão: “Como é que fulano fez uma coisa dessa, era tão calmo, vivia dentro do quarto, só estudando?”

Esses atiradores que em nome do seu povo, da sua política, da sua fé e da sobrevivência, deixa a razão de lado e deixa triunfar a ideologia, o fanatismo religioso, o mercado e a ganância.

Concordo e não teria como concordar com as palavras do Pe. Zezinho, quando ele disse que: Alguns líderes políticos que se afirmam religiosos, em nome de sua fé, de sua visão sociopolítica ou socioeconômica matam ou mandam matar e depois vão orar e dormir em paz com o Deus em quem acreditam, sabendo que mataram duas, três, vinte ou cem mil pessoas. E dizem que não havia como não matar. Falam com Deus ou com o seu povo como se tivessem feito um grande bem ao tirar desta vida quem prejudicava sua fé, seu governo ou o seu grupo dominante. Acrescento ainda, e com esse pensamento, consegue “entrar” nas mentes fracas daquelas pessoas isentas de razão, motivando-as a cometerem verdadeiros massacres.

Infelizmente iremos presenciar outros massacres, mas, espero que alguém ou algo consiga se antecipar as ideias horrendas dos possíveis matadores e aja de forma tal que o ato não seja praticado, salvando assim, as vidas das pessoas que por muitas vezes e mesmo que tivesse, não tem nada a ver com as desilusões doentias causadas por problemas familiares e que levam esses seres “desumanos” a cometerem atrocidades.

Sei que não é tão fácil assim, mas, também não quero que pessoas acometidas por problemas psicológicos sejam expurgadas da sociedade, o estado e quem sabe o setor privado, disponibilizassem profissionais e estruturas para recebê-las de forma condizente, num ambiente saudável que propicie qualidade de vida, com atividades que estimulassem o psicológico positivamente. Mesmo que, a cura não seja possível, que elas fiquem nesses lugares com acompanhamento profissional e que a família seja parte fundamental, não deixando essas pessoas solitárias, aumentando ainda mais o problema.

Nenhum comentário:

Postar um comentário