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segunda-feira, 11 de março de 2013

Mais do mesmo

Com referência ao criminoso atropelamento ocorrido em São Paulo ontem (10/03), onde um ciclista teve seu braço decepado, através do choque do carro dirigido pelo criminoso Alex Siwek, me chama a atenção e revolta a não prestação do socorro por parte do causador do atropelamento.

Qualquer ser humano que tenha um bom senso de humanidade e compaixão teria parado na hora e teria prestado o socorro e, não venha os defensores do atropelador que, naquele momento ela estava motivado por uma alta emoção, o cara estava com o braço da vítima dentro do carro, e ainda percorreu 6 km para depois se livrar da prova. E o mais agravante, se o socorro fosse prestado rapidamente, a vítima teria chances de recuperar seu braço.

Quero ver agora, um caso que está inserido totalmente na Lei Seca, como vai ser encaminhado o processo do irresponsável motorista que, segundo informações da própria polícia, o irresponsável apresentava sinais de embriaguez.

Por mais que a sociedade clame por leis mais rígidas, ainda prevalece o poder sócio-econômico daqueles que transgridem as leis, afinal, eles contratam os advogados mais famosos do país que, aproveitando de brechas deixadas nas leis, conseguem minimizar ou até mesmo libertar seus clientes, de crimes muitas vezes passíveis de punições mais severas. Exceto quando o crime causa uma grande comoção nacional, aí sim, os famosos ou os ricos que cometem, são punidos de uma maneira mais exemplar, mas, nada que seja comparável, se fosse um cidadão comum.

Não estou criticando quem advoga em prol dessas pessoas, afinal, eles trabalham em cima do que está escrito nos códigos, mas, critico os legisladores que não procuram rever esses artigos, principalmente, os penais, que são os principais motivadores das impunidades neste país.

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