É claro que só uma frase chamativa, mas, dentro dela existe uma realidade que irei relatar. Todos sabem que a carga tributária no Brasil é muito "criminosa", ao ponto de influenciar de um modo geral na vida das pessoas e das empresas.
Diante do exposto um exemplo prático é a comparação do preço do automóvel Camaro nos Estados Unidos é menor que o do Palio Weekend Adventure no Brasil. Nos Estados Unidos, o Camaro custa a partir dos R$ 23.280 na sua versão simples. Já o carro da FIAT sai por R$ 51.500, segundo a tabela da consultoria Molicar, o que equivale a US$ 25.121,95 pelo câmbio atual.
Com o valor cobrado pela versão do Palio no Brasil, seria possível, portanto, comprar um Camaro nos Estados Unidos e ainda garantir um troco de US$ 1.841,95, é claro que ainda teria as taxas de importação, dentre outros tributos para que esse carro pudesse entrar em solo brasileiro, porém, esse é apenas uma demonstração da exorbitante carga tributária utilizada em nosso país.
Como sempre, quem paga mais é o consumidor, pois, as empresas apenas repassam ao governo os tributos vindos dos consumidores que adquiriram o produto e/ou serviço, com exceção das tributações sobre os lucros das empresas.
Na verdade o consumidor paga mais porque a tributação no Brasil incide majoritariamente sobre o consumo, enquanto nos países mais ricos, essa concentração é realizada em sua maior parte sobre o patrimônio e a renda.
Para que houvesse uma redução da carga tributária, o estado precisa de uma melhor gestão dos recursos e de uma redução ou fim da corrupção e do empreguismo, é por aí que escoa um grande volume de dinheiro público.
Outra medida que poderia minimizar seria o fim das políticas assistencialistas feitas pelo governo, o que deveria ser feito seria um maior investimento na infra-estrutura do país, como forma de promover o desenvolvimento e o crescimento econômico e social.
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