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sexta-feira, 15 de junho de 2012

O ser humano aprende a amar com os animais, e não o contrário

O título dessa postagem faz referência a um estudo feito pelo Jeffrey Moussaieff Masson, psicanalista e estudioso de sânscrito norte-americano, que se dedicou à observação do comportamento animal, depois de ter afirmado que I cani non mentono sull`amore [Os cães não mentem sobre o amor] – lançado em 1999 – demonstra agora que os cachorros nos ensinaram essa capacidade incondicional de dar amor com a sua presença constante ao nosso lado no momento crucial de nossa evolução de Homo sapiens.

Sua teoria dos cachorros "professores do amor" é uma tese muito debatida em etologia, isto é, a natureza das emoções dos animais. O psicanalista norte-americano vai mais longe ao afirmar que "os cães poderiam sentir algumas emoções mais intensamente do que nós" e que, observando-os, "poderemos ter um maior conhecimento das emoções que nos faltam". Entre estas estão a "pura alegria de viver", que permite que os cachorros "desfrutem o momento", a capacidade emocional que, para Masson, governa a sua propensão a amar.

Outro marco do livro é a capacidade de comunicação dos cachorros, usuários de uma linguagem refinada e adaptada justamente em função da proximidade com o ser humano. Basta observar o lobo, do qual o cão domesticado descende, para ver como o movimento do rabo ou a postura corporal se modificaram para ser mais acentuado, mais legível pelo ser humano como sinais de interação.

Sempre concordei que os cães demonstram aos seus donos amor, fidelidade, amizade, entre outros sentimentos que, muitas vezes nós humanos não conseguimos ou não somos capazes de ter por outras pessoas e animais.

Vemos diariamente muitas terapias realizadas com ajudas de animais, principalmente por cães, contribuindo para o bem-estar social e psicológico das pessoas.



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