É do conhecimento de todos que o Brasil está entre as maiores potencias do mundo na produção de alimentos, onde, um dos seus pontos fortes a exportação de produtos agrícolas.
Mesmo com esse cenário econômico ao seu favor, internamente, ainda existe um grande número de famílias sem
acesso a uma alimentação adequada, muitas vezes porque não tem renda suficiente
para manter com dignidade. Por outro lado, boas condições financeiras não
garantem uma alimentação saudável, pois as escolhas de alimentos são
determinadas por muitos fatores: alimentares, individuais, pela disponibilidade
dos alimentos no mercado e também, pela influência das propagandas no mercado,
e na televisão.
Dentre os problemas que o Brasil precisa
enfrentar, como o fato de o país ser o maior comprador de agrotóxicos do mundo,
o risco da liberação de sementes transgênicas, a epidemia da obesidade e o
aumento do consumo de refeições prontas e de alimentos com alto teor de
gorduras, açúcar e sal está se tornando um problema de saúde pública.
Para mudarmos esse quadro, é preciso que lutemos para
garantir, o acesso aos
alimentos necessários para uma vida saudável, em quantidade e qualidade
suficientes e de modo permanente, sem abrir mão dos outros direitos básicos,
como saúde, educação e lazer. Para isso, é preciso não só exigirmos que o
Governo tome medidas que promovam a efetivação desse direito fundamental, como
também aprendamos a conhecer melhor a importância dos alimentos, a preparação
adequada deles, o tipo de alimentação mais adequada para cada fase da vida com acesso facilitado aos profissionais Nutricionistas para que eles como especialistas, possam nos orientar sobre a melhoria da qualidade de vida de uma forma ética, sempre pautado na realidade econômica, social, política e cultural de um indivíduo, da sociedade e até mesmo de um país.
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