Está sendo realizada no Brasil a
Rio+20 que é Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, e vai terminar no dia 22 de junho, no Rio de
Janeiro. Não é uma reunião para discutir meio ambiente, mas sim como as esferas
sociais e ambientais, além da econômica, também devem ser consideradas no
desenvolvimento de um país.
A definição mais aceita para
desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades
da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das
futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Esta definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento.
Mas nada é tão simples quanto
parece. Para os países em desenvolvimento, dependendo de como a economia verde for definida no documento final da Rio+20
pode levar a um comprometimento de adesão a padrões tecnológicos e de
condicionantes ao financiamento que eles temem não conseguir cumprir. E além,
acreditam que os países desenvolvidos podem usar destas regras para criar
barreiras a produtos exportados por eles. O que os países em desenvolvimento pregam é um
desenvolvimento sustentável que leve à erradicação da pobreza e preservação do
meio ambiente, mas sem a obrigação de ser por tecnologias verdes (que podem ser
caras e produzidas apenas pelos países ricos).
É uma discussão séria e longa e de certa forma interfere na economia dos países, independente se este país seja rico ou não.
Então que o evento possa ter sucesso e trilhar os caminhos dos governantes com relação aos objetivos dos seus países sem prejudicar os recursos naturais, sociais, econômicos inerentes a cada um dos países e que o nosso planeta possa ter menos agressão e as futuras gerações possam viver num planeta habitável.
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