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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Compreendo, porém, não aceito

Compreendo perfeitamente que os clubes do sul-sudeste do país, possuem uma visibilidade para captar recursos e patrocínios gigantescos, isso em comparação com os times do nordeste, mas especificamente os do RN. Considero que são merecedores de maiores e melhores patrocínios, pois, o retorno é bem mais considerável para quem investe neles, exemplifico o Corinthians que, no ano passado conquistou títulos importantes e ficou conhecido mundialmente, não só pelos títulos, assim como, pela sua enorme torcida. Até aí tudo bem, não vejo nenhum problema.

Agora o que não suporto é o enorme preconceito, visão deturpada e discriminação por parte da imprensa do sul e sudeste, quando algo de bom está para acontecer ou aconteceu no tocante ao crescimento do futebol nordestino.

Talvez eles finjam em não saber que nossa região é financeiramente e politicamente menos assistida, e as possibilidades de investimentos nos clubes também são menores, salvo aqueles que já possuem uma certa visibilidade, como é o caso dos clubes de Pernambuco, Ceará e Bahia, inclusive, são cidades que possuem uma força política muito grande, que de certa forma aumenta as chances dos clubes de conseguirem investimentos.

Falo isso, porque o jornal Estadão, está criticando através de números e estatísticas, que por sinal estão dentro da realidade de ABC, América e do nosso estado, a possibilidade da Caixa Econômica Federal patrocinar nossos dois clubes.

O que há de errado nisso?

Será que só os grandes é que podem ou devem receber investimentos?

É por isso que, é muito difícil ou praticamente impossível, nossos clubes algum dia chegar ao patamar de um Corinthians, Flamengo, Vasco dentre outros. Quando surge um sinal de investimento de uma grande empresa, aí vem os “deuses” do sul e sudeste do país a querer interromper algo de bom pra nós e não pra eles.

Sempre falo que os presidentes dos nossos clubes – ABC e América são uns heróis, pois, fazer futebol em nosso pobre estado já é difícil, imagine com uma “pequena ajuda” da imprensa sulista, e da madrasta CBF que, praticamente excluiu do mapa do futebol brasileiro, estados como Piauí, Maranhão, Alagoas, Sergipe dentre outros, em prol de vantagens concedidas por patrocinadores aos dirigentes da entidade que injetam constantemente rios de dinheiro.

É complicado, muito complicado.

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