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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Condenados

O julgamento do mensalão está sendo analisado desde o começo de agosto e, prestes a completar dois meses no Supremo Tribunal Federal, vejam alguns réus já condenados.

Deputado João Paulo Cunha (PT-SP)

O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato (uso de cargo público para prática de desvios). Ele mandou a mulher sacar R$ 50 mil na agência do Banco Rural, dinheiro que, segundo os ministros, foi pago como propina pelo empresário Marcos Valério. Por conta da condenação, o deputado desistiu da sua candidatura à Prefeitura de Osasco (Grande São Paulo)

Marcos Valério, empresário e publicitário

O empresário e publicitário, apontado como o operador do mensalão, foi condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro --ainda será julgado por formação de quadrilha e evasão de divisas. Os crimes estão ligados aos contratos de suas empresas (DNA, SMP&B e Grafitti) com o Banco do Brasil e a Câmara, além dos empréstimos fraudulentos junto ao Banco Rural e dos saques realizados de forma a esconder os verdadeiros beneficiários dos valores.

Cristiano de Mello Paz, ex-sócio de Marcos Valério

Paz foi condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro --ainda será julgado por formação de quadrilha e evasão de divisas. Teria atuado junto com Valério e enviado de forma ilícita dinheiro para a conta bancária criada no exterior pelo publicitário Duda Mendonça. Seria também um dos responsáveis por fazer pagamentos aos parlamentares.

Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério

Condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro, Hollerbach, ainda será julgado por formação de quadrilha e evasão de divisas. Foi acusado de participar da negociação dos empréstimos e dos contratos de Valério com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados.

Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil

O ex-diretor é acusado de ter desviado recursos de um contrato entre a agência de Marcos Valério e o banco no montante de R$ 2,9 milhões. De acordo com a Procuradoria, Pizzolato teria recebido R$ 326 mil por beneficiar os publicitários. Além de ex-diretor do BB, Pizzolato é petista desde a década de 80. Foi condenado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Rogério Tolentino, advogado e ex-sócio de Marcos Valério

Tolentino foi acusado de retirar valores de empréstimos simulados, entre eles um de R$ 410 mil. Seria um dos responsáveis por fazer pagamentos aos parlamentares. Foi condenado por lavagem de dinheiro e ainda responde pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha.

Simone Vasconcelos, ex-gerente da SMP&B

A ex-gerente da empresa de Marcos Valério teria enviado de forma ilícita dinheiro para a conta bancária criada no exterior pelo publicitário Duda Mendonça. Seria ainda uma das responsáveis por fazer pagamentos aos parlamentares da base aliada. Já foi condenada por lavagem de dinheiro, e responde ainda por formação de quadrilha, corrupção ativa e evasão de divisas.

 

 

José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural

O ex-vice-presidente operacional do Banco Rural teria usado o cargo para conceder empréstimos sem as garantias exigidas. Teria sido um dos responsáveis por ordenar depósitos em conta no exterior criada pelo publicitário Duda Mendonça. Junto a outros três réus, é acusado de ter disponibilizado ao esquema do mensalão a quantia de R$ 32 milhões. Foi condenado por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, e ainda será julgado por formação de quadrilha e evasão de divisas.

Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural

A ex-presidente do Banco Rural teria usado o cargo para conceder empréstimos sem as garantias exigidas. Teria sido uma das responsáveis por ordenar depósitos em conta no exterior criada por Duda Mendonça. Junto a outros três réus do banco, é acusada de ter disponibilizado ao esquema do mensalão a quantia de R$ 32 milhões. Foi condenada por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, e ainda será julgada por formação de quadrilha e evasão de divisas.

Roberto Jefferson, deputado cassado (PTB-RJ)

Delator do mensalão, o deputado cassado e atual presidente licenciado do PTB já foi condenado por corrupção passiva por ter recebido dinheiro para apoiar o governo do PT --ele responde ainda por lavagem de dinheiro. Segundo Jefferson, o valor total do acordo entre PTB e PT era de R$ 20 milhões, mas apenas R$ 4,5 milhões foram repassados ao seu partido.

Deputado Valdemar Costa Neto (PL-SP)

O atual deputado federal era presidente do PL (atual PR) e líder da bancada do partido na Câmara do Deputados. Teria recebido R$ 8,8 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal. Os ministros do Supremo concordaram com a tese da Procuradoria de que Costa Neto e o PL receberam R$ 10,8 milhões das empresas de Valério. Foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e ainda pode ser condenado por formação de quadrilha.

Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL

Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (atual PR) teria sido beneficiado por esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B, de Valério. Junto com os réus Valdemar Costa Neto e Antônio Lamas, que foi absolvido do processo, teria recebido cerca de R$ 11 milhões de propina. Foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e ainda pode ser condenado por formação de quadrilha.

Pedro Corrêa, deputado cassado (PP-PE)

O ex-deputado federal teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e ainda é julgado por formação de quadrilha.

João Cláudio Genú, ex-assessor do PP na Câmara

Ex-assessor do PP na Câmara, Genú teria sido beneficiado pelo esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B, de Valério. Seria o responsável por intermediar pagamentos a deputados do PP. Junto a eles, teria recebido cerca de R$ 4 milhões de propina. Foi condenado por corrupção passiva e ainda pode ser condenado por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

José Borba, ex-deputado (ex-PMDB-PR)

O ex-deputado pelo PMDB (ele se desfiliou do partido em 2007 e hoje é prefeito de Jandaia do Sul (PR), pelo PP) teria sido beneficiado pelo esquema entre o Banco Rural e a empresa SMP&B e recebido R$ 200 mil para votar a favor de matérias do interesse do governo. Foi condenado por corrupção passiva e responde ainda por lavagem de dinheiro.

Romeu Queiroz, ex-deputado (PTB-MG)

O ex-deputado teria viabilizado pagamento de R$ 4,5 milhões para Roberto Jefferson votar a favor de matérias do interesse do governo Lula. Teria recebido, em proveito próprio, quantia de R$ 102 mil. Foi condenado por corrupção passiva e ainda responde por lavagem de dinheiro.

Carlos Alberto Rodrigues, ex-deputado (PL-RJ)

Conhecido na época do mensalão como Bispo Rodrigues, o ex-deputado do PL, atual PR, teria recebido R$ 150 mil para votar em reformas de interesse do governo federal. Foi condenado por corrupção passiva e ainda responde por lavagem de dinheiro.

Enivaldo Quadrado, ex-sócio da corretora Bônus-Banval

Doleiro e ex-sócio da corretora Bônus-Banval, Quadrado teria sido um dos responsáveis pela lavagem de dinheiro para o PP, um dos partidos que teria recebido dinheiro do esquema do mensalão. Foi condenado pela maioria no Supremo por lavagem de dinheiro e ainda aguarda o veredito sobre formação de quadrilha.

 

 

 

 

 

Do Blog:

 

Todos esperam que a lei seja cumprida sem distinção pois, nós brasileiros, estamos cansados de ver tudo acabar em pizza e que os mentores desse esquema também sejam condenados nos rigores da lei.

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